segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reportagem: Apreensão é generalizada na Lagoinha


Análise da reportagem

Através da reportagem percebe-se a ausência da participação popular no projeto de  duplicação da Av. Antônio Carlos e a preocupação dos moradores com a situação apresentada pela Lagoinha, no qual a ausência de investimentos públicos na qualidade urbana do bairro  tem ocasionado a desvalorização da área, sendo prejudicial aos moradores e aos comerciantes, uma vez que o local deixa de ser atrativo para investimentos.

domingo, 29 de maio de 2011

Entrevista - Análise do Bairro Lagoinha











Análise dos resultados obtidos

 Em análise ao resultado percebe-se que uma parcela insignificante da população optaria pela utilização de meios de transportes não motorizados para acesso ao bairro Lagoinha. Um motivo que pode ser atribuído a esse fator é devido ao reduzido número de intervenções realizadas na área que priorizem o pedestre.
O transporte individual é o mais utilizado para acesso a Lagoinha, isso deve-se ao maior investimento na construção de viadutos e ao conforto oferecido aos seus usuários, quando comparado ao transporte coletivo. O investimento em corredores viários no bairro Lagoinha apesar de ter contribuído para a realização dos deslocamentos diários ainda não contempla soluções que priorizem o modo coletivo de transporte.
O aluguel de imóveis no bairro Lagoinha acentua-se de forma significativa devido ao seu baixo custo e a proximidade e fácil acesso a região central da cidade. A opção de moradia apresenta número reduzido devido à falta de investimentos direcionados a uma melhor qualidade de vida da população residente.
A insegurança é um dos fatores que mais preocupam quem anda pela Lagoinha, apesar da importante conexão estabelecida pela passarela existente, que conecta o bairro ao centro da cidade, a situação de abandono apresentada pelo local torna o percurso a pé perigoso.
A situação de decadência da região da Lagoinha influencia negativamente no bairro, antes caracterizado pela diversificação de usos, hoje é mais utilizado como local de passagem e a trabalho, devido ao predomínio, ainda que reduzido, de estabelecimentos comerciais próximos a avenida Presidente Antônio Carlos.
O bairro Lagoinha apresenta um grande número de casarios classificados como patrimônios de Belo Horizonte, no entanto, muitos deles encontram-se abandonadas e em péssimo estado de conservação. Em razão da desvalorização da região, a deteriorização das edificações torna-se uma característica predominante em relação a sua importância histórica, na maioria das vezes elas passam despercebidas pelos transeuntes ou frequentadores do bairro que desconhecem sua história.
Em análise aos dados obtidos, a Linha Verde no bairro Lagoinha teve como maior contribuição a facilidade nos deslocamentos diários, apesar de contribuir para uma melhoria na qualidade dos transportes coletivos ainda não apresenta eficiência quanto a mobilidade urbana, por não solucionar os problemas de congestionamentos.
O bairro Lagoinha, antigamente caracterizado como um importante centro comercial, hoje é praticamente desconhecido, as pessoas que frequentam a região o caracterizam mais como um comércio local.
O Complexo Viário da Lagoinha é avaliado pelo público entrevistado como uma importante conexão viária, isso se deve ao fato de configurar-se como um dos principais eixos de acesso em Belo Horizonte.
Os principais elementos referencias no bairro Lagoinha, na opinião dos entrevistados foram o Complexo Viário da Lagoinha e o Conjunto Habitacional IAPI, pode-se atribuir como causas dessa avaliação a localização desses elementos, próximo a Avenida Antônio Carlos, que apresenta um intenso movimento e aos impactos causados pelos mesmos no espaço urbano.
Em relação ao posicionamento dos entrevistados sobre a necessidade de desapropriação para ampliações viárias, as opiniões dividem-se entre os que são favoráveis, desde que os mesmos recebam uma indenização justa ou um local adequado para morar e os que são contra devido aos impactos negativos ocasionados no bairro como a insegurança e a desertificação da área.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Análise do Plano Diretor de Belo Horizonte

Instrumentos que poderiam ser aplicados na melhoria da qualidade do bairro Lagoinha:

III - tornar esta Lei instrumento eficaz de planejamento do Município, que se antecipe às tentativas de especulação e ao crescimento desordenado e incorpore as novas vias ao sistema viário, remanejando o tráfego e eliminando os focos de congestionamento;” (Lei N°7.165, 1996, seção II, subseção I, art.10, p.5).


Através da priorização do uso do transporte público coletivo pretende-se minimizar a constante necessidade de aumento da demanda da capacidade viária para solucionar o problema de fluxo de veículos individuais.
IV - evitar que esta Lei e a de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo sejam instrumentos normativos rígidos e elaborados sem considerar os agentes e os processos que atuam na dinâmica do Município e na vida dos cidadãos;” (Lei N°7.165, 1996, seção II, subseção I, art.10, p.5).
Através da aplicação de instrumentos de planejamento urbano específicos para a região de estudo pretende-se permitir um desenvolvimento urbano que seja compatível com as características socioculturais e históricas da região e a minimização de problemas como a necessidade de desapropriações, pela implantação de obras viárias.

X – promover o reassentamento, preferencialmente em área próxima ao local de origem, dos moradores das áreas de risco e das destinadas a projetos de interesse público ou dos desalojados por motivo de calamidade; (Lei N°7.165, 1996, seção II, subseção XII, art.10, p.17).
As desapropriações ocasionadas com a implantação de complexos viários é um problema nas grandes cidades tanto para os moradores quanto para o poder público, pois geram um alto custo devido as indenizações pagas aos proprietários. Dessa forma através de instrumentos específicos pretende-se implantar práticas mais sustentáveis que consigam conciliar as funções atribuídas aos espaços públicos com o âmbito privado.

sábado, 21 de maio de 2011

Descaso ameaça a história da Lagoinha


Jornal O Tempo, julho de 2005
Fonte: Acervo do Museu Abílio Barreto


A reportagem refere-se a importãncia histórica-cultural de imóveis tombados no bairro Lagoinha, com destaque para a "Casa das Lobas", localizada na rua Itapecerica que é referência para os moradores da época em que a região era reduto da boêmia. Outro fator analisado é em relação ao sobrezoneamento da região da Lagoinha, que já está regulamentado na Lei de Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte, o que lhe confere diretrizes especiais que contribuam para a qualidade cultural e econômica da região.

Visita técnica ao bairro Lagoinha - Rua Além Paraíba, Sebastião de Melo e Praça 15 de Junho









Através da visita técnica foi observado ao longo da Rua Além Paraíba que quanto mais próximos estão os imóveis do Complexo Viário da Lagoinha pior  o seu estado de conservação, os imóveis nas áreas mais afastadas são predominantemente de 1 a 2 pavimentos e apresentam fachadas com melhor aparência de conservação. Nota-se também que muitas residências são destinadas ao uso multifamiliar, o aluguel de imóveis nessa região é muito comum em razão da sua localização próxima ao centro e ao baixo custo do aluguel. Nessa região observa-se também o baixo fluxo de veículos e o predomínio de um comércio local, destinado a venda de produtos básicos para a população residente.

Reportagem - Lagoinha se torna bairro de excluídos


Jornal O Tempo. jan/2006
Fonte: Acervo do Museu Abílio Barreto
Análise da reportagem

A reportagem refere-se a situação apresentada pelo bairro Lagoinha antes de se iniciarem as obras de alargamento da Av. Presidente Antônio Carlos, caracterizada pela gradativa degradação de seus casarios e espaços públicos, o bairro Lagoinha perde cada vez mais sua identidade. Lugares como o Conjunto IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensões do Industriários), referência na cidade e praças, que antes eram locais de encontro dos moradores hoje, tem sido ocupados por moradores de rua. A situação de abandono apresentada pelo bairro e seus novos ocupantes foi a  razão pela qual foi atribuído o nome "bairro dos excluídos", a presença de albergues e de delegacias reforçam ainda mais essa característica, hoje marcante do bairro.

sábado, 14 de maio de 2011

Sistemas de Transportes Bogotá - Colômbia

Link - Transmilênio Bogotá : http://www.transmilenio.gov.co/WebSite/Default.aspx




Comentário - Sistema de Transporte de Bogotá

O sistema de transporte de Bogotá na Colômbia é muito reconhecido devido ao investimento do poder público no modo coletivo, dados fornecidos pelo Sistema Transmilênio confirmam que 69% das viagens diárias são realizadas por veículos de massa, 24% das viagens são realizadas por veículos individuas e 7% das viagens são por ônibus privados, escolares e caminhões.
As principais contribuições analisadas por esse sistema são a criação de corredores de infra-estrutura especializada destinada  ao serviço e ao lazer e a   acessibilidade possibilitada pela criação de passarelas interligadas as estações que contribuem para o acesso rápido e fácil dos passageiros, inclusive os portadores de necessidades especiais, elas possuem sinalização adequada e permitem o conforto e segurança de seus usuários.
As estações do sistema Transmilênio são diferenciadas conforme sua função, são cobertas e possuem bilheteria, o que favorece a rapidez e a comodidade dos passageiros, seu piso é nivelado com o piso interno do ônibus para favorecer a acessibilidade, estando 90cm elevada do chão.
As estações são classificadas em:

Estações simples – Dispostas nos corredores exclusivos, em vias de 500 a 600 metros de comprimento, possui bilheteria para a entrada no Transmilênio.

            Portais – São estações que estabelecem a conexão entre as áreas periféricas da cidade e municípios vizinhos, caracterizam os pontos iniciais e finais da rota. É nessa estação que são realizadas as transferências de ônibus, alimentadores, linhas de transporte intermunicipal e bicicletas.

Estações intermediárias – Realizam a conexão entre os pontos dentro do núcleo urbano, permite transferências entre ônibus e alimentação através do sistema de tarifa única.

Pátios operação, manutenção e estacionamento – É constituído por pátios e garagens destinados a manutenção dos veículos e para estacionamento da frota após a operação, sendo fornecida pelo Distrito.

Sistemas de transportes - Curitiba

Link - Portal da prefeitura de Curitiba : http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/PORTAL/index.php


Comentário - Sistema de transporte de Curitiba

Curitiba é referência em mobilidade urbana, a reestruturação de seu sistema viário, através da priorização do transporte coletivo, é uma alternativa sustentável para os espaços urbanos.
O investimento na qualidade do sistema de transporte foi feito através da elaboração de um planejamento urbano pelo poder público, baseado na rede integrada de transportes, tendo como princípio o sistema trinário de vias, esse tipo de sistema possibilita integrar o transporte de massa ao sistema viário. Consiste em uma via central destinada exclusivamente para ônibus, composto lateralmente por duas vias de tráfego lento e vias estruturais, caracterizadas pelo tráfego rápido. Através do princípio trinário de vias foram definidas outras tipologias viárias compatíveis com as características locais, destinando linhas exclusivas para o transporte público, individual e para veículos urbanos de carga.
A acessibilidade é garantida através das estações de transbordo, dispostas em pontos estratégicos da cidade, que contribuem também para uma ordenação no embarque e desembarque de passageiros. A operação viária é realizada através de frotas de ônibus expressos projetados para atender necessidades específicas como transporte, turismo e saúde, sendo realizada através de veículos articulados e biarticulados, que possuem maior capacidade de passageiros.
A linha verde é um projeto que está em fase de implantação, abrangerá uma grande área de Curitiba e contribuirá para o sistema intermodal de transportes, através da destinação de faixas exclusivas para veículos coletivos, individuais e ciclovias.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

43% dos motoristas enfrentam congestionamento todo dia, diz Ipea

Link: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/05/43-dos-motoristas-dizem-enfrentar-congestionamento-todo-dia-diz-ipea.html





Comentário da reportagem

Em análise aos gráficos e dados apresentados pela Pesquisa Econômica Aplicada ( IPEA) conclui-se que:

- Os usuários do carro como transporte são os que mais enfrentam congestionamentos
- Os transportes coletivos são os que apresentam menos qualidade quando comparados aos meios de locomoção individuais
- Os carros foram classificados como os meios de transporte mais seguros
 - Houve um aumento no valor gasto com transportes públicos no Brasil

Através da pesquisa do IPEA podemos avaliar portanto que a mobilidade urbana ainda é um grande problema enfrentado pelas cidades metropolitanas, isso ocorre em razão do transporte público não atender as expectativas dos usuários em relação ao conforto, rapidez e segurança, o que torna o veículo individual o meio de transporte preferencial dos brasileiros.

sábado, 7 de maio de 2011

Espaço antigo, novos negócios



Moradores acreditam que duplicação da Avenida Antônio Carlos vai valorizar os imóveis na região
Fonte: Reportagem - Espaços Antigos, Novos Negócios - Lugar Certo, Estado de Minas

Comentário reportagem  - Espaços Antigos Novos Negócios - Estado de Minas

   A reportagem "Espaços Antigos, Novos Negócios" do Jornal Estado de Minas tem como foco a situação atual apresentada pelo bairro Lagoinha em virtude das transformações urbanas ocorridas nas últimas décadas. O investimento público em obras viárias ocasionaram diversos impactos no bairro,  o comércio, antes diversificado, passou a ser mais especializado, os locais de encontro no bairro como os botequins e os cinemas foram praticamente extintos.
   Diante das mudanças drásticas ocorridas, o bairro Lagoinha parece ter estagnado, sendo seu crescimento direcionado apenas para  a ampliação de sistemas viários. Enquanto alguns veêm nas obras na Lagoinha a modernização do bairro, para a grande maioria significou uma grande perda cultural e econômica da região, que tornou-se esquecida e desvalorizada. 
   Apesar da reportagem classificar o bairro como " boa oportunidade de investimentos à médio e longo prazos" acho que dificilmente o bairro Lagoinha voltará a ser reconhecido por questões econômicas ou culturais, pois os planejamentos e investimentos urbanos tem priorizado não uma melhoria na qualidade de vida no bairro mas suprir a demanda por sistemas viários.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Grande BH cresce sem plano de integração

Link:
http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2009/09/01/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=125467/em_noticia_interna.shtml

   Comentário da reportagem: Grande BH cresce sem plano de integração - Uai Notícias

A reportagem "Grande BH cresce sem plano de integração" aponta um dos principais problemas característicos das grande cidades: a ineficiência do planejamento urbano em lidar com as questões relativas a mobilidade urbana.
   Apesar desse conceito ter sido bastante discutido em Belo Horizonte, as tentativas de aplicação não tem sido muito satisfatórias, os corredores de ônibus propostos como a Linha Verde, por exemplo, surgem como uma solução ineficaz, devido aos congestionamentos gerados principalmente nas regiões vizinhas de Belo Horizonte, como consequencia de não apresentarem infra-estrutura adequada ao intenso fluxo de veículos existente.
   A grande maioria das soluções de sistemas viários em Belo Horizonte visam atender as necessidades a curto prazo, privilegiando o uso do transporte individual ao coletivo, dessa forma para se alcançar a mobilidade urbana é preciso utilizar os instrumentos de gestão urbana como aliados na busca por alternativas que promovam uma maior integração dos meios de transporte visando dessa forma reduzir deslocamentos e o tempo gasto nas viagens diárias.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Estudo de caso - Projeto Misato Chu – Japão


SOUZA, Felipe Francisco de. Métodos de Planejamento Urbano: Projetos de Land Readjustment e Redesenvolvimento Urbano. São Paulo: Editora Paulo’s, 1ª edição, 2009.
Análise Projeto Misato Chu - Japão
O Projeto em estudo constitui uma intervenção pública para o desenvolvimento de novos centros e infra-estruturas urbanas, através da utilização do LR como instrumento de planejamento. No Japão estava previsto pelo poder público a implantação de um sistema de transporte coletivo conhecido como linha de comutação TX, com o objetivo de interligar Tóquio a cidade de Tkusuba. O projeto de land readjustment surgiu como uma estratégia para possibilitar a implantação da infra-estrutura, sem que esta interferisse negativamente sob as regiões de abrangência da intervenção, ocasionando a desvalorização do solo e a necessidade de desapropriações.
Diante do impacto causado pela implantação da linha de transporte público e pelo fato de ser uma intervenção de grande escala foi previsto o desenvolvimento de projetos de land readjustment, específicos para cada região afetada, a estação de Misato Chu foi uma das favorecidas pela Operação urbana.
Área e levantamento cadastral da região antes da intervenção – Fonte: Métodos de Planejamento Urbano: Projetos de Land Readjustment e Redesenvolvimento Urbano.



Avaliação das edificações na áreas de intervenção e do projeto em execução. Fonte: Métodos de Planejamento Urbano: Projetos de Land Readjustment e Redesenvolvimento Urbano.


Fonte: Métodos de Planejamento Urbano: Projetos de Land Readjustment e Redesenvolvimento Urbano.



Fonte: Métodos de Planejamento Urbano: Projetos de Land Readjustment e Redesenvolvimento Urbano.

Através da criação de diretrizes no plano diretor, específicas para as regiões delimitadas, foram definidas áreas de promoção de urbanização e áreas de controle de urbanização, conforme potenciais específicos de cada local. As principais propostas para a área consistem em: implantação de rede de esgoto e drenagem, áreas verdes, programas de ocupação residencial e comercial, implantação de parte de um rodoanel metropolitano e valorização do entorno da estação com a integração de um parque urbano.
A realização de plenárias teve por objetivo manter os proprietários dos locais de intervenção e residentes do entorno informados de todo o processo. A participação direta da população nas intervenções ocorre através de um conselho, eleito pelos proprietários dos terrenos da operação, que exercem o papel de informantes das propostas, definidas pela agência de implementação, tendo acesso a documentação oficial do projeto. Sugestões e oposições podem ser feitas através de requerimentos podendo ser aceitas ou não, conforme solicitação, o poder de participação da população é proporcional a quantidade de terrenos pertencentes na área delimitada.
Antes da operação o poder público comprou terrenos que estavam à venda de proprietários que não tinham o interesse de participar do processo e indenizou os comerciantes que teriam seus estabelecimentos prejudicados com a intervenção.
Para o estudo da viabilidade econômica do projeto foi feito um orçamento prévio das despesas do projeto de intervenção urbana e a receita estimada, que serviriam como recursos para custarem o desenvolvimento do projeto, infra-estruturas de caráter regional como as estações e a linha de comutação TX não foram incluídas no orçamento.

A avaliação dos terrenos foram feitas através de um instrumento denominado de “avaliação por cálculo de coeficiente viário” no qual tem por base as dimensões e classificações de vias, evitando dessa forma focos de especulação. Esse recurso é utilizado para cálculo de “terrenos reserva” e para necessidade de pagamento de indenizações aos proprietários.
A doação de parte dos terrenos pelos proprietários para o poder público, visam uma contribuição para a infra-estrutura urbana e a contituição de terrenos reserva para financiamento do projeto, a viabilidade dessa solução é possibilitada posterior à intervenção, através do cálculo da taxa de promoção, que prevê o aumento do valor do m² do terreno proporcional a área doada.